Saúde no campo: tudo o que você precisa saber sobre dengue, zika e chikungunha
O número de casos de dengue cresceu 149% este ano e governo pede mais cuidado para evitar o mosquito transmissor
Os casos de dengue no Brasil não param de subir. Segundo o Ministério da Saúde, o crescimento foi de 149%, passando de 21.992 para 54.777 casos até janeiro deste ano. Só em Bauru, cidade no interior de São Paulo, já foram notificados 6 mil casos com 10 mortes. Em Minas Gerais, já são 24 mil pessoas com a doença até o momento.
O crescimento da dengue preocupa as autoridades, que pedem aos gestores estaduais e municipais que intensifiquem as ações de eliminação dos focos do mosquito Aedes aegypti. Afinal todas medidas preventivas da doença dependem do combate deste vetor, que em 90% dos casos está presente nos domicílios. Lembrando que o mosquito Aedes passa a vida inteira, que dura cerca de 30 dias, num território localizado dentro de um raio de 200 e 300 metros.
Prevenção – As medidas recomendadas pelo Ministério da Saúde são simples e eficientes, como manter bem tampado tonéis, caixas e barris de água; trocar água dos vasos de planta uma vez por semana; manter garrafas de vidro e latinhas de boca para baixo; e acondicionar pneus em locais cobertos.
Sintomas da Doença – Os principais sinais e sintomas comuns à dengue, chikungunya e zika são febre, vermelhidão na pele e dores no corpo. A dengue apresenta uma febre mais elevada se comparada às outras duas viroses, além de dor nos olhos. Atenção: a dengue pode evoluir para formas mais graves e até fatais.
Já a chikungunha caracteriza-se por dores ou inchaço nas articulações. Para que se suspeite do diagnóstico é necessário que o paciente apresente artrite ou artralgia. Já o zika vírus, além de febre pode surgir uma conjuntivite não bacteriana (olhos vermelhos). Também já está comprovado que o zika vírus pode causar doenças neurológicas graves, como microcefalia.
Não há tratamento específico para a doença, mas identificar os sintomas e o diagnóstico podem evitar a ingestão de remédios não recomendados. Lembrando que antitérmicos e analgésicos podem ser usados com indicação médica, mas os remédios à base de ácido acetil salicílico e os corticoides devem ser evitados.
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