Jovem pecuarista muda gestão e aumenta os lucros na propriedade
Para a sucessão familiar dar certo, trazer resultados e aumentar os lucros da família, é preciso preparo de gestão, capacitação profissional e investimentos
Uma má gestão na fazenda pode comprometer o futuro dos pecuaristas nas próximas décadas. Nesse sentido, um dos gargalos é a falta de preparo dos sucessores que vão assumir os negócios.
Para muitos, sucessão familiar é herança e patrimônio que, por muitas vezes, são vendidos e até esquecidos. Porém, para outros, é fonte de renda e sobrevivência.
O jovem Henrique Rainho, filho de pecuarista no município de Presidente Venceslau, segue os caminhos do pai para garantir a continuidade dos negócios.
“Isso é uma coisa que, muitas vezes, tem gente que ganha de mão beijada, contudo, não tem amor, não tem afeto na criação. E ainda se distrai e dispersa e, com isso, acaba perdendo uma coisa que podia virar muito grande”, comentou Rainho.
Assim também, o pai dele, Manoel Rainho Júnior, acredita que o incentivo tem que começar desde criança.
“É uma coisa que a gente tem que ir incentivando para começar a realmente gostar. A pessoa tem que conviver, começar a gostar para ele ter sucesso na produtividade rural”, ressaltou.
Jovem muda gestão da propriedade com implantação da lavoura pecuária
Outro jovem que tem sido exemplo na sucessão familiar é o Guilherme Milani, também de Presidente Venceslau. Ele está na quarta geração da família, que é produtora de cana-de-açúcar, batata doce e cria gado de corte. O produtor já colhe resultados com as mudanças que promoveu na propriedade.
“Eu comecei a trabalhar com a propriedade em 2008 e em 2012 a gente começou com a integração lavoura pecuária, com a parte irrigada, no foco maior em produção de grãos e, ainda, na parte de reforma de pastagem”.
“Hoje o foco é produtividade, é o desfrute do rebanho. A gente vem cada dia mais baixar custo, melhorar a produtividade e o giro do rebanho na propriedade.
Senar SP ajuda a capacitar jovens produtores
O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) de São Paulo, abre espaço aos jovens que também buscam qualificação. De acordo com Viviane Bordão, supervisora regional da entidade, a profissionalização é necessária para preparar o jovem sucessor.
“Com a chegada da cana nas regiões, nós não tínhamos profissionais. Então, houve essa necessidade. O jovem tem muita facilidade de trabalhar com novas tecnologias.
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