Dia mundial do solo: 3 passos para melhorar a fertilidade da terra
O solo é o principal responsável pela qualidade e produtividade do agronegócio brasileiro
O solo é o principal recurso do agricultor e pecuarista. Afinal, é nele que o homem do campo cultiva frutas, hortaliças, grãos e muitos outros produtos, além do pasto que utiliza para alimentar animais para a produção de leite e carne. Ou seja, o solo é responsável por gerar o alimento que abastece os lares do Brasil, assim como oferece os produtos que incentivam o comércio e impulsionam a economia do país.
Por isso, neste sábado, 5 de dezembro, em que é comemorado o Dia Mundial do Solo, preparamos algumas dicas que podem te ajudar a melhorar a fertilidade do solo de sua propriedade!
Análise de solo
A análise do terreno permitirá identificar os nutrientes presentes no solo, conhecer os dados corretos para o uso de fertilizantes, otimizar o aumento e a rentabilidade da fertilização e descobrir com precisão a variabilidade natural da sua lavoura. Assim, será possível desenvolver práticas individuais em cada parte da propriedade e aperfeiçoar o manejo, o que irá minimizar gastos e apontar para adubos ideais para o solo.
Uso de fertilizantes
Após o levantamento das características do solo, é preciso escolher o tipo de fertilizante a ser empregado em sua propriedade. Eles podem ser orgânicos ou inorgânicos.
A lista de fertilizantes orgânicos conta com esterco de gado e frango (que ajudam na compactação do solo), farinha de ossos (útil no controle de acidez), húmus de minhoca (que recupera características físicas, químicas e biológicas) e torta de mamona (de ação nematicida).
Entre os inorgânicos, estão à disposição o nitrogênio (responsável por um forte crescimento das plantas), fósforo (importante para a floração, frutificação e enraizamento) e potássio (que melhora a qualidade e resistência das plantas).
Adubação do solo
É nesta etapa em que se faz a aplicação de fertilizantes orgânicos ou sintéticos. A aplicação pode ser feita diretamente no solo por meio de máquinas pulverizadoras ou irrigação.
No caso de adubos orgânicos, há uma absorção mais lenta dos nutrientes liberados pelas folhas ou pelos ossos e fezes de animais. Porém, nesse tipo de fertilizante, não há como controlar a quantidade de nutrientes nem saber se há presença de agentes patogênicos. Enquanto isso, os inorgânicos têm como vantagem o cálculo de quantia necessária para tornar o crescimento das plantas mais eficaz.
Notícias Relacionadas:
SENAR-SP oferece curso de florestamento para proteção de APP
Curso destaca importância ecológica, socioeconômica e legal da proteção das APPs, além dos benefícios à produção agrícola
FAESP comenta alta nos custos da produção de leite
Coordenador da Comissão de Bovinocultura de Leite da entidade, Wander Bastos deu entrevista exclusiva ao Mercado & Companhia
Chuvas voltam a SP a partir do meio da semana
Frente fria trará precipitações pelo oeste e sul do estado de São Paulo