Produção de cafés especiais aquece mercado de trabalho em SP
Os cafés especiais são uma tendência tanto nas cafeteiras dos lares paulistas, quanto nas cafeterias espalhadas pelo estado
Os cafés especiais têm se mostrado uma tendência tanto nas cafeteiras dos lares brasileiros, quanto nas cafeterias espalhadas pelo estado e país. E, para suprir essa alta na demanda, o setor de produção dos grãos vem precisando cada vez mais de mão-de-obra, abrindo novas oportunidades de trabalho, principalmente em São Paulo. Nos cafezais paulistas, o número oficial de empregados é de 22.539, mas esse volume pode ser ainda maior.
“Uma pesquisa do IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística] mostra que 60% dos trabalhadores da lavoura estão na informalidade. No café, chegamos a 75%”, aponta Jotalune dos Santos, presidente da Feraesp (Federação dos Empregados Rurais Assalariados do Estado de São Paulo). Sendo assim, a cafeicultura demonstra potencial para gerar renda a um número expressivo de produtores, mesmo que não sejam contabilizados pelo censo.
“Falar na cafeicultura, de tudo aquilo que ela tem impulsionado, seja na indústria, na exportação, na dedicação do produtor, que tem se esmerado para atender a cada a essas novas demandas, tudo isso tem contribuído para que a cafeicultura ocupe um lugar de destaque dentro do agronegócio em todos os cenários”, afirma Ademar Pereira, presidente do sindicato rural de Caconde (SP).
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