Embrapa desenvolve nova colheitadeira para algodão

Máquina de uma linha está sendo testada no oeste da Bahia e é voltada para pequenas áreas. Colheita manual representa hoje até 70% dos custos de produção

Por Carolina Lorencetti
Fonte: Embrapa

Fonte: Embrapa

No distrito de Roda Velha, em São Desidério, no oeste da Bahia, a safra de algodão ganhou uma nova ferramenta: uma colheitadeira de uma linha, adaptada para pequenas áreas. O equipamento está em fase de avaliação.

A máquina foi desenvolvida por pesquisadores da Embrapa para diminuir o tempo de colheita e permitir que os pequenos produtores possam diminuir os custos de produção. “A colheita do algodão para o pequeno produtor é uma atividade muito onerosa, que gasta muita mão-de-obra e que acaba limitando o tamanho da área em que o produtor consegue produzir”, explica o pesquisador da Embrapa Valdinei Sofiatti, que faz parte do projeto.

Segundo ele, a colheita manual representa até 70% do valor bruto da produção. Com a nova máquina, o custo seria reduzido em cinco vezes.

A colheitadeira de uma linha começou a ser montada em abril de 2018 a partir de outros equipamentos, como ensiladeiras e colhedoras de milho e sorgo.

São Desidério tem o maior valor de produção agrícola do país, segundo o IBGE, com R$3,6 bilhões em 2018. Algodão, soja e milho são as principais culturas de São Desidério. Dados da Abapa, a Associação Baiana dos Produtores de Algodão, mostram que foram plantados 129 mil hectares de algodão no município na safra 18/19.

Na entrevista, o pesquisador explica quando a novidade vai estar disponível para os produtores rurais e dá outros detalhes:

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