FAESP ensina produtor a acessar linhas de crédito liberadas pelo governo de SP
Caravana do SENAR-SP em Caconde também ofereceu dicas para renegociação de dívidas
O governo de São Paulo anunciou a liberação de R$ 215 milhões para linhas de crédito e seguro rural nesta quinta-feira, 12, bem como outras ações de incentivo aos produtores rurais paulistas – como os programas AgroSP+Seguro e Município AgroSP. Além disso, também foi revelada a disponibilização de R$ 100 milhões em crédito emergencial para atendimento ao homem do campo afetado por eventos como a pandemia, seca e geadas.
Pleito do Sistema FAESP/SENAR-SP, o apoio do poder público para o agronegócio de São Paulo foi assunto da Caravana Família Nação Agro, que desembarcou hoje no município de Caconde, justamente para exibir palestras sobre crédito rural e as perdas na cafeicultura.
“O setor estava clamando por uma linha de crédito emergencial para os produtores recuperarem a capacidade produtiva das lavouras afetadas pela geada e que já vinham castigadas pelas intempéries do verão”, disse Cláudio Brisolara, chefe do departamento Econômico da FAESP (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo). Nesta semana, nossa equipe de reportagem registrou uma propriedade que teve a lavoura de café reduzida a 10%.
“Essa linha de crédito foi muito bem recebida. Se esperava um volume de recursos menor, e R$ 100 milhões dá para os produtores utilizarem para recuperar suas áreas”, avaliou Brisolara, garantindo que o setor aprovou o pacote oferecido pelo governo estadual. “Também foi bem recebida a notícia de que houve uma complementação para os recursos da subvenção ao seguro rural. Foram anunciados R$ 30 milhões”, completou o engenheiro agrônomo.
Renegociação de dívidas
Também foi anunciada uma medida de renegociação de dívidas que contempla tanto produtores rurais que já possuíam contratos com o FEAP (Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista) quanto associações e cooperativas. Seja para refinanciamento de dívidas ou para acesso às linhas de crédito, Cláudio Brisolara mostrou a quem os produtores devem recorrer. “O agente financeiro que emprestava os recursos no estado de São Paulo era a Nossa Caixa, que foi incorporada pelo Banco do Brasil. Então, agora os produtores devem se dirigir ao Banco do Brasil”, explicou.
Para mais dicas, confira a palestra completa no vídeo abaixo:
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