Setor de flores deve se reerguer após quase um ano de pandemia
Cancelamento de eventos resultou em retração de 40% no setor de flores em 2020, mas expectativas para 2021 são otimistas
Com a implantação da quarentena e o cancelamento dos eventos, o setor de flores foi um dos primeiros afetados pelos impactos da pandemia. O Brasil possui mais de 8.300 trabalhadores nessa área, que ocupa mais de 15 mil hectares e gera mais de 200 mil empregos diretos no país.
Enquanto toneladas de flores tiveram de ser moídas para virar adubo, o segmento de flores de corte se viu como um dos principais prejudicados. “O setor de flor de corte ainda amarga uma retração de 40% no ano de 2020. E isso é devido à falta de eventos, que representam 30% do mercado”, explicou Matheus Yeda, diretor técnico do Ibraflor (Instituto Brasileiro de Floricultura).
“No início da pandemia, a queda nas vendas foi de 27%. Mas, fechando o ano de 2020, se igualou a 2019”, contou Fábio Dan, vice-presidente do sindicato rural de Mogi das Cruzes, município da região metropolitana de São Paulo. Desta forma, com o reequilíbrio das vendas, o mercado demonstra otimismo.
Segundo Tsutomo Makita, presidente da Aflord (Associação dos Floricultores da Região da Via Dutra), os floricultores estão cientes das dificuldades deste ano. “Estamos com os pés no chão. Acredito que o consumo será muito bom”, disse.
Para saber mais sobre as projeções para o setor de flores, assista à matéria completa do Rural Notícias:
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