Mapa anuncia extensão de uso de mais 17 defensivos agrícolas para pequenas culturas
Com a medida do ministério, agricultores poderão utilizar produtos conhecidos e garantir segurança aos alimentos
A extensão de uso de mais 17 defensivos agrícolas para as culturas de suporte fitossanitário insuficiente (CSFI) foi aprovada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A autorização foi publicada hoje (20/10) no Diário Oficial da União, no Ato n° 58 do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária.
Dessa forma, para as culturas do amendoim, ervilha, feijões, grão-de-bico e lentilha, são seis extrapolações de uso de diferentes ingredientes ativos – cloridrato de cartape, lambda-cialotrina e diafentiurom e as misturas de dinotefuram com piriproxifem, azoxistrobina com mancozebe, e lambda-cialotrina com clorantraniliprole –, porém são substâncias que já tinham registro de pelo menos uma dessas culturas.
Além disso, o produto à base de Boscalida teve grande número de inclusões de culturas em sua recomendação de uso, que conforme o agrupamento das CSFI, vai desde as frutas de casca não comestível até o grupo das leguminosas e oleaginosas. Para hortaliças, também foi liberado um fungicida de fluxapiroxade com piraclostrobina para controle de mancha preta e mal das folhas.
Produtos à base de carfentrazona-etílica e da mistura de clorantraniliprole com lambda-cialotrina foram listados nas culturas de milheto e sorgo, enquanto batata-doce, batata-yacon, beterraba, cará, gengibre, inhame, mandioca, mandioquinha-salsa, nabo e rabanete foram contempladas com a extrapolação de uso de um defensivo à base de clorotalonil.
A cultura da melancia ganhou um inseticida à base de teflubenzurom para controle de broca dos frutos (Diaphania nitidalis) e lagarta mede-palmo (Trichoplusia ni). Já para a uva foi um à base de lambda−cialotrina. Ameixa, cacau, nectarina, pera, pêssego, seringueira e uva que já têm o uso do Glifosato autorizado, agora contam com outro produto com esse princípio ativo.
Já as plantas ornamentais receberam um produto à base de lambda-cialotrina com clorantraniliprole e a Duboisia teve a inclusão de dois produtos, um à base de Clorotalonil e outro de fipronil.
Segundo o Mapa, com as extensões aprovadas hoje, os produtores poderão utilizar esses produtos conhecendo as doses corretas para proteger seus cultivos e com a garantia de que tais alimentos serão seguros para o consumo.
Notícias Relacionadas:
SENAR-SP oferece curso de florestamento para proteção de APP
Curso destaca importância ecológica, socioeconômica e legal da proteção das APPs, além dos benefícios à produção agrícola
FAESP comenta alta nos custos da produção de leite
Coordenador da Comissão de Bovinocultura de Leite da entidade, Wander Bastos deu entrevista exclusiva ao Mercado & Companhia
Chuvas voltam a SP a partir do meio da semana
Frente fria trará precipitações pelo oeste e sul do estado de São Paulo