Saiba por que as exportações brasileiras de maçã caíram em 2019
Com estoques elevados da fruta na Europa, países como Rússia, Portugal, Irlanda, França e Reino Unido reduziram seus pedidos em 42% de janeiro a outubro
Os embarques de maçãs frescas do Brasil estão reduzidos este ano. Na parcial de janeiro a setembro, foram exportadas 56 mil toneladas com receita de US$ 42,3 milhões, valor 19% menor se comparado ao mesmo período do ano passado.
Segundo apuração do Cepea/Esalq, parte desta queda está relacionada à quebra de safra da fruta no Brasil e ao elevado estoque europeu, que levou países compradores como Rússia, Portugal, Irlanda, França e Reino Unido reduzirem seus pedidos em 42% neste período. A oferta de frutas mais graúdas também limitou as vendas, já que o mercado externo tem preferência pela maçã miúda.
Por enquanto a balança comercial da maçã está positiva, uma vez que as importações também estiveram mais contidas no mesmo período. No total, foram importadas 47 mil toneladas de maçã, com receita de US$ 42,2 milhões.
O dólar em alta é um dos motivos da baixa nas importações, além de uma menor oferta no Chile e na Argentina, principais fornecedores da fruta ao Brasil. Porém, segundo analistas, esse cenário pode mudar nos próximos meses com menores estoques brasileiros de maçã e a intensificação da colheita na Europa.
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