O Brasil responde por 96% dos casos de leishmaniose nos países das Américas. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que são 400 mil novos casos por ano no país. O tipo mais grave da doença, conhecido como leishmaniose visceral, cresceu 53% nas últimas duas décadas, aponta um estudo da Universidade Federal de Minas Gerais.
Mas a Leishmaniose é uma doença típica de animais, causada por um protozoário e transmitida entre animais (cães e roedores). A transmissão para homem se dá quando o mosquito pica um animal doente e depois pica um ser humano, transmitindo-lhe a doença.
Além da redução da população de mosquitos, a grande ferramenta de prevenção é a vacinação dos cães contra a leishmaniose. Nos países Europeu, a vacina é utilizada desde 2011. Já no Brasil, a imunização é recente e, até então, o único método de controle era o sacrifício dos cães infectados.