Com a implantação da quarentena e o cancelamento dos eventos, o setor de flores foi um dos primeiros afetados pelos impactos da pandemia. O Brasil possui mais de 8.300 trabalhadores nessa área, que ocupa mais de 15 mil hectares e gera mais de 200 mil empregos diretos no país.
Enquanto toneladas de flores tiveram de ser moídas para virar adubo, o segmento de flores de corte se viu como um dos principais prejudicados. “O setor de flor de corte ainda amarga uma retração de 40% no ano de 2020. E isso é devido à falta de eventos, que representam 30% do mercado”, explicou Matheus Yeda, diretor técnico do Ibraflor (Instituto Brasileiro de Floricultura).
“No início da pandemia, a queda nas vendas foi de 27%. Mas, fechando o ano de 2020, se igualou a 2019”, contou Fábio Dan, vice-presidente do sindicato rural de Mogi das Cruzes, município da região metropolitana de São Paulo. Desta forma, com o reequilíbrio das vendas, o mercado demonstra otimismo.