SENAR-SP: novo curso ensina como tratar o solo com microrganismos

O curso é inédito em São Paulo e deve ser disponibilizado este mês em todo o estado, segundo a entidade

Por Henrique Oliveira
SENAR-SP: novo curso ensina como tratar o solo com microrganismos

A falta de cuidados com o solo pode ser bastante prejudicial aos pequenos produtores. Porém, para ressaltar a importância da terra, o SENAR-SP (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de São Paulo) anunciou um curso que ensina sobre nutrição biológica do solo. Na prática, o programa mostra que o solo não é somente o suporte para a cultura, mas a fonte de nutrientes para o desenvolvimento de sua propriedade.

Afinal, o solo é a base para a maioria das produções agrícolas e, por isso, é de extrema necessidade que seja tratado com muita atenção para que o produtor alcance uma alta produtividade. O programa visa capacitar pequenos produtores no cultivo de folhosas, raízes, bulbos, tubérculos e frutos em solos tratados com microrganismos benéficos, explicando sobre a interação e os benefícios dos microrganismos ao solo e plantas.

De acordo com o SENAR-SP, o curso é inédito no estado de São Paulo e procura cumprir com as demandas de produtores e trabalhadores rurais.

Serviço

O Programa Nutrição Biológica do Solo permite a inscrição de 8 a 15 participantes maiores de 18 anos por turma e tem carga horária de 72 horas. Segundo informe oficial, a distribuição da carga horária consiste em “uma Sensibilização de 8 horas e mais 4 módulos de 16 horas desenvolvidos mensalmente e de forma a vivenciar todas as etapas da cultura”.

O curso é ideal para produtores e trabalhadores rurais interessados em utilizar os microrganismos no solo da propriedade rural, pois eles tomarão conhecimento sobre a importância da análise de microbiológica e química do solo, como fazer a coleta, o preparo e envio da amostra para o laboratório.

Segundo o departamento de Formação Profissional Rural do SENAR-SP, a implantação do programa está prevista para este mês em todo o estado de São Paulo. Para saber sobre a disponibilidade de turmas, consulte o sindicato rural de seu município.

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