Apesar de ser um tradicional polo canavieiro, Barra Bonita vê seus produtores buscando alternativas para cana para diversificar suas atividades e encontrar novos mercados. Com um investimento de médio e longo prazo, a família Ustulin tem promovido uma renovação na gestão de sua propriedade com um experimento no plantio de oliveiras em pleno interior paulista.
“Nós estamos arriscando, é inicial ainda. Nossas oliveiras mais antigas estão com praticamente quatro anos e as mais jovens são de maio”, disse Leonardo Ustulin, engenheiro agrônomo e presidente do sindicado rural do município.
“É um grande sonho para nós e a gente espera que a oliveira nos dê realmente muitos frutos”, completa ele.
Representante da terceira geração de imigrantes austríacos que adotaram o Brasil e a brasilidade como modo de vida, Ustulin tem investido também em outras em espécies nativas e de interesse comercial.
São 12 mil mudas de ipê, guanandi, quaresmeiras, pau-brasil, aroeira e diversas outras. “Seria um reflorestamento. Devolver para a natureza tudo aquilo que ela já nos deu, a mim, a minha família, meu pai, minhas irmãs, a nova geração”, declarou.
Além disso, seis hectares de roças experimentais de mandioca completam a composição do cenário da propriedade que segue inovando no plantio de alternativas para cana.
“O cultivo da mandioca, para indústria, vem chegando até nós. Ela se adapta muito bem, tem um período de estiagem interessante, pois não sente tanto. E acredito que nós podemos traçar, através do sindicato de Barra Bonita, para trazer informações e tecnificação para nosso produtor” conclui.
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