Nos últimos anos, a agropecuária sustentável tem evoluído a partir de um conjunto de normativas específicas, que introduziu regramentos aos mais variados processos: administrativos, tributários, produtivos, tecnológicos, ambientais e previdenciários, exigindo adaptação constante do setor produtivo, mostrando aos produtores que, sem uma gestão profissional, não é possível se sustentar nesse mercado.
As dificuldades com relação à adoção de melhores práticas de gestão teriam intersecção com a baixa escolaridade do produtor? Ou com as dificuldades impostas pela restrição de acesso à infraestrutura de comunicação? Ou mesmo com a falta de perspectivas de continuidade no negócio? Para essas perguntas, as hipóteses são inúmeras e podem ter influência dos mais variados fatores.
Diante dessas e de outras questões que envolvem e diferenciam os pequenos produtores no âmbito do agro paulista, se tornou imprescindível conhecer, de forma ampla, os aspectos da gestão nas pequenas propriedades, com sua diversidade de atividades e amplitude de realidades, para que políticas públicas, projetos e programas direcionados a este público sejam assertivos e efetivos.