As medidas adotadas pelo Governo Federal para atenuar o abalo econômico provocados pela Covid-19 são bem-vindas, pois socorrem minimamente empresas e trabalhadores. Parcela expressiva dos setores produtivos e seus recursos humanos será abrangida, podendo, portanto, negociar suspensão dos contratos de trabalho ou redução dos salários e jornadas. São relevantes, ainda, o auxílio mensal de seiscentos reais aos informais e linha de crédito com juros baixos para empresas pagarem seus funcionários.
Espera-se que tudo seja colocado em prática com agilidade e eficácia, de modo que tenhamos condições de manter a economia respirando durante o necessário isolamento. Esse cuidado, como afirmam autoridades da saúde e especialistas do Brasil e de todo o mundo, é fundamental para conter a pandemia e evitar picos de pessoas infectadas, cujo atendimento não seria suportado pelos sistemas público e particular. É hora, portanto, de proatividade, resiliência, solidariedade e sinergia dos Três Poderes e de toda a sociedade.
A vida é prioritária! Exatamente para garantir esse direito original dos seres humanos, há setores que não têm o direito de parar ou atuar em home office. Refiro-me aos profissionais e empresas da saúde, da coleta do lixo, da infraestrutura, da segurança pública, da indústria de equipamentos médico-hospitalares e artigos essenciais e, em especial, à cadeia produtiva do agronegócio e abastecimento, desde o produtor rural, de todos os portes, passando pelos transportadores, distribuidores, supermercados, feirantes, varejistas de alimentos em geral, entrepostos de hortifrutigranjeiros e os serviços de apoio para que continuem operando.