Apesar de o governo buscar tranquilizar o cenário, a Faesp alerta que a queda do PIB do agro indica necessidade de apoio ao setor. Para a entidade, a seca, as geadas, o frio intenso, os incêndios e a crise hídrica, além dos problemas gerados pela pandemia, estão entre as causas da queda de 8% do PIB do agronegócio no terceiro trimestre, na comparação com o imediatamente anterior, anunciado pelo IBGE.
De acordo com a Faesp, as principais preocupações recaem sobre o crédito rural e a política de apoio ao seguro rural. “Os recursos disponibilizados com taxas de juros controlados não atenderam à demanda total e muitos produtores tiveram de recorrer ao crédito bancário com taxas de juros livres, o que é problemático, principalmente neste momento em que os juros encontram-se em patamares mais elevados”, pondera o presidente da entidade, Fábio de Salles Meirelles.
Outra preocupação é o seguro rural, instrumento fundamental diante da variabilidade climática, que teve seu orçamento diminuído pelo Governo Federal para o ciclo 2021/22.