O crescimento sustentável é um dos grandes objetivos do agronegócio.
Responsável pelo abastecimento nacional e de muitos outros países que importam do Brasil, a agricultura representa 21,4% do PIB brasileiro, em dados de 2019.
Porém, para seguir rentável e produtivo, o setor tem precisado se reinventar para manter suas atividades com menor utilização de terreno e recursos.
Em Dia de Campo Seguro, o engenheiro agrônomo José Luís Coelho falou sobre as tendências e desafios do agronegócio para os próximos 50 anos.
Coelho ressaltou que respeitando todas áreas de preservação ambiental, o Brasil possui 550 milhões de hectares agricultáveis.
Isto é, área que corresponde a 32 países da Europa.
No entanto, este potencial produtivo precisará ser colocado em prática por conta do aumento das demandas mundiais.
Afinal, segundo projeções da FAO (Organização para a Alimentação e Agricultura), em 2050 o planeta terá 9,5 bilhões de pessoas, ou seja, 1,7 bilhão de pessoas a mais do que hoje.
Para atender essa necessidade crescente, o mundo precisará aumentar a produção de alimentos em 70%.
“Só que quando a gente fala de mundo, a maior parte dos países não tem mais onde se faz agricultura não tem mais para onde crescer”, afirma Coelho.
Segundo o especialista, nações com dimensões menores do que o Brasil já não possuem mais território e recursos hídricos para serem explorados.
O que, basicamente, eleva a responsabilidade do agro brasileiros em suprir a demanda internacional.
Conforme o agrônomo, os EUA preservam 20% de suas vegetações nativas, o Brasil se tornou uma potência tendo 66% de áreas protegidas.
Assista à palestra completa logo abaixo:
Vale lembrar que o Dia de Campo faz parte do Família Nação Agro, projeto do Sistema FAESP/SENAR-SP para capacitar, promover e incentivar o produtor rural do estado de São Paulo.
