De acordo com o especialista, se você não está associado a uma cooperativa, é importante a atitude de começar se organizando com outros produtores, para entender como é possível trabalhar em parceria e quais suas necessidades em comum. “A organização começa de baixo para cima. Se tiver 10 ou 15 produtores com vontade, começa. Não adianta esperar juntar 100. Com o tempo as pessoas vão perceber esse benefício e vão se aproximar”, afirma.
Porém, se você já é membro de uma cooperativa, Campos estimula a uma participação ativa, para que todos saibam “onde o calo aperta”.
2 – Planejamento
Após a identificação dos integrantes e as dificuldades que compartilham, o palestrante aponta a necessidade de se desenvolver um plano de ação para superar os entraves em comum. “É preciso definir onde a gente quer chegar e o que a gente vai fazer para conseguir resolver isso”, indica o consultor do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas.
3 – Ação
Quando mapeados os problemas a serem solucionados, a etapa seguinte é colocar os planejamentos em prática e fazer balanços para compreender quais ações deram certo e errado e como melhorar os resultados. Assim, Guilherme Campos assegura que os produtores conseguirão se fortalecer e colher os benefícios proporcionados por uma cooperativa.
Além disso, para o produtor que deseja se aprofundar em organização comunitária, o SENAR-SP oferece o Programa Novo Olhar, criado para ajudar na melhoria das condições sociais, ambientais e econômicas das pessoas ligadas ao agronegócio, informando-as sobre exigências de mercado, certificação de produtos e vendas ao governo e projetos sociais. Para se inscrever, cheque a disponibilidade do curso junto ao sindicato rural do seu município.
Veja como foi a abertura da temporada do Família Nação Agro na matéria do Rural Notícias: