3 coisas que você precisa saber para vender ao governo

Cartilha do SENAR-SP mostra formas de venda, programas de aquisição do governo e pontos críticos para se avaliar antes da negociação

Por Henrique Oliveira
Moeda 1 real

Para evitar as instabilidades do mercado, que acabam sendo repassadas mais rapidamente por empresas privadas, uma solução é a venda de produtos ao governo. Afinal, o Brasil gastou mais de R$ 90 bilhões com licitações de bens e serviços apenas em 2018. Ou seja, o governo possui recursos e se mostra um bom pagador.

Mas, você sabe o que é preciso para negociar com o poder público, seja ela municipal, estadual ou federal? Em cartilha desenvolvida para aumentar a lucratividade do homem do campo, o SENAR-SP (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Estado de São Paulo) explica tudo o que é necessário comercializar produtos aos órgãos do governo.

Abaixo, listamos 3 coisas essenciais para se saber na hora de vender para o governo:

Venda direta e por licitação

É possível vender diretamente ao governo, mas apenas em algumas situações, como valores contratados abaixo de R$ 8 mil, em caso de calamidade pública, quando os governos estiverem comprando itens perecíeis sem tempo de licitação ou quando os produtores constituem associações ou cooperativas com o selo de OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público).

Além disso, é possível fazer a venda por licitações, que podem ser por Convite, Tomada de Preços, Concorrência e Pregão.

Políticas públicas de compras governamentais

O governo investe em programas de aquisição que têm como objetivo não só fortalecer a agricultura e pecuária nacional, como também atender às necessidades da sociedade.

O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e Aquisição do Governo Federal (AGF) são alguns dos principais instrumentos com este propósito.

Pontos críticos na comercialização com o governo

De acordo com o SENAR-SP, os maiores riscos da comercialização com o governo dizem respeito a quantificação, sazonalidade da produção, capital de giro, precificação dos custos e a definição de um padrão de qualidade exigido pelo poder público.

Para mais informações, clique aqui e baixe a cartilha completa!

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